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Propaganda subliminar multimídia
Todos os "mídias" seriam subliminares? Estaríamos expostos
constantemente às mensagens subliminares que nos chegariam
através do cinema, televisão, imprensa, publicidade ou propaganda
política? Nossa cultura poderia ser considerada uma cultura
subliminar e nosso incosciente um depósito de informações
comsumidas sem percebermos e que começam a fazer parte do
nosso cotidiano?
Estas opiniões poderiam parecer paranóicas, mas sérias pesquisas
realizadas por especialistas atestam que vivemos em um ambiente
subliminar, rodeados pelas vitrines das lojas, bancas de jornais,
outdoors e grafites que acabam bombardendo os consumidores,
receptores e leitores, tornando-os vítimas de um processo
quase incontrolável.
Catastrofismos à parte, Flávio Calazans faz neste livro uma
discussão exaustiva da bibliografia e amplia a visão estreita
que acompanhou por muitos anos as análises tradicionais sobre
o tema. Para o autor, uma população exposta a subliminares,
teleguiada, que se veste, consome produtos, serviços, crenças
e ideologias não pode ser considerada uma população autônoma,
livre. Mas a vitimologia acaba conduzindo à passividade, alerta
Calazans: é preciso manter-se desperto e consciente destas
novas formas de dominação, única maneira eficaz de combatê-las.
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Capa e texto extraídos do livro
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Capa de Edmundo França / Caso de Criação
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© 1992 Summus Editorial
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